O Brasil está longe de ter uma cultura isenta de preconceitos e isso se reflete no campo das profissões. Há, por exemplo, mais homens do que mulheres ocupando cargos executivos, apesar de haver mais mulheres nos cursos superiores. Além disso, as mulheres, em média, estudam mais que os homens, mas ganham menos, inclusive quando exercem as mesmas funções.
A Engenharia brasileira teve origem na área militar em 1810 e foi estendida aos civis somente em 1874, com a fundação da “Escola Politécnica do Rio de Janeiro”. Hoje, quase 200 anos após seu surgimento no país – e milhares no mundo – ela continua sendo uma ciência predominantemente masculina.
De acordo com os resultados do Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo MEC, o número de mulheres que ingressam na profissão vem sendo incrementado lentamente: em doze anos (de 1991 a 2002) a representatividade feminina em relação ao total de matrículas subiu de 17,4% para 20,3%. Para se ter uma idéia, o curso superior com o segundo menor índice foi a Administração, com um crescimento de 41,1% para 47,5% no mesmo período. Se considerarmos o caso particular da Engenharia Elétrica, esses números são ainda mais baixos. No nosso curso a média de mulheres por período é aproximadamente 4.7, o que representa um percentual de 9% do total de alunos.
Há quem tente explicar essas estatísticas pela hipótese de que as moças têm dificuldade com as ciências exatas. Pode até ser que elas não se interessem tanto pela área quanto os homens, mas aquelas que optam pela carreira com certeza não deixam nada a desejar em termos de competência. Tanto homens quanto mulheres têm plena e igual capacidade de desenvolver as habilidades exigidas pela Engenharia.
Essa prova de competência talvez tenha sido um dos fatores que ajudaram a diminuir a discriminação entre sexos na carreira. O autor Pedro Carlos da Silva Telles menciona no livro “História da Engenharia no Brasil” que houve uma época em que as mulheres não sentavam nas salas de aula com os rapazes, mas em cadeiras especiais, colocadas à frente da primeira fila. É verdade que ainda existe certo grau de “estranhamento” em relação às mulheres engenheiras, mas felizmente as estudantes de hoje já não precisam vivenciar situações como essa.
Mas porque será que o balanço entre homens e mulheres na Engenharia não aumenta na mesma proporção que nas outras profissões? Não parece ser um problema de discriminação ou competência, mas sim de pouco interesse feminino pela carreira. São diferentes as opiniões, mas há um aspecto em que todos nós concordamos: não há nenhuma razão para que as mulheres não ingressem na profissão de engenheiro.
Fonte: Guia do Estudante
Sou mulher e faço engenharia elétrica (4ºperíodo)
ResponderExcluiracho q o problema é realmnte a falta de interesse ou dificuldade em relação à exatas. E sobre a discriminação... ainda existe umas brincadeiras do tipo: "Ela não vai mecher por causa da unha" e tudo mais, mas quem liga? O importante é que fazemos o que gostamos e temos competencia/somos reconhecidas no meio ;)
Tbm spou mulher e faço eletrica...
ResponderExcluirEu acho que tem muita discriminação sim... começamdo dentro da classe, que os meninos acham que vc tem que ser inferior a eles..
Uma mulher não pode tirar mais nota que a maioria dos homens, eles acham que é humilhação..
Vcs não deveriam encanar tanto com isso!
faço eng civil, na minha sala tem poucas mulheres, foda eu sofro com isso =/ huauhahuauahauhauhah
ResponderExcluirE eu vivo esso ate minha professora tem preconceito comigo eu não dou aminina pra ela eu sei porque estou estudando e DEUS também sabe kikikiki e ainda porque eu tenho 57 anos e estou no 9º semestre graças a DEUS.
ResponderExcluirEngenheira Elétrica sim porque não e tiro boa notas quem não tiver satisfeito com isso problema morra !!!!.
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