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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dilma lança programa que oferece 100 mil bolsas de estudo no exterior

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, anunciou na terça (25) o programa Ciência Sem Fronteiras que vai custear 100 mil bolsas de intercâmbio nas principais universidades do exterior para estudantes, desde o nível médio ao pós-doutorado. A intenção é promover o avanço da ciência, tecnologia e competitividade do Brasil.

O anúncio foi feito durante a 38ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff e de ministros da área econômica do governo.

Pelo programa, que é uma parceria entre os ministérios da Ciência e Tecnologia e Educação, o governo federal vai oferecer 75 mil bolsas de estudos. As outras 25 mil são resultado de uma parceria com a iniciativa privada. As áreas prioritárias para o programa são engenharias, ciências exatas (matemática, física, química), computação, produção agrícola, tecnologia aeroespacial, petróleo gás e demais áreas tecnológicas.

"O governo tem preocupação com a formação de estudantes capacitados para virarem os nossos futuros cientistas. E aí vamos recorrer a um mecanismo que vários países do mundo recorreram, que é enviar brasileiros e brasileiras para fazer de forma parcial ou de forma completa cursos no exterior nas áreas de ciências, sobretudo de ciências exatas", afirmou. A presidenta afirmou que a meta oficial é financiar 75 mil bolsas de estudos até 2014 e pediu ajuda da iniciativa privada.

"Eu queria fazer um convite e um desafio aos senhores. Eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros ou ao Brasil de forma que nos permita chegar a 100 mil (bolsas)", disse. Sem dar detalhes, Dilma mencionou ainda o lançamento, em breve, de um programa para capacitação técnica e profissional para tentar reduzir a escassez de mão-de-obra qualificada no país.

Na avaliação de Dilma, a escassez de mão-de-obra qualificada é um dos "bons problemas" que o país tem pela frente, já que de acordo com estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o desemprego no Brasil é de 6,5 por cento, taxa considerada como situação de pleno emprego.

Mercadante afirmou que a “autoria intelectual” do programa é da presidente Dilma Rousseff e disse que ainda é necessário um diagnóstico aprofundado sobre a dificuldade do Brasil em produzir patentes.

Um dos problemas apontados pelo ministro é o baixo investimento da iniciativa privada em pesquisa e desenvolvimento.

De acordo com o ministro, dois terços das patentes registradas no mundo são feitas por empresas. Enquanto no Brasil, dois terços das patentes do país têm origem nas universidades públicas.

“É evidente que há descompasso entre a evolução científica e a nossa capacidade de transformar isso em patentes”, afirmou Mercadante.

Segundo o ministro, o programa contempla todas as regiões e todos os estados do Brasil e tem público-alvo de 124 mil alunos que poderão ser selecionados. “O critério é mérito e mérito não é QI, quem indica. O método é o desempenho que o aluno teve em critérios objetivos e republicanos”, disse.

O programa dividiu a oferta das 75 mil bolsas pelo nível de formação acadêmica. Serão 27,1 mil bolsas para alunos de graduação, 24,5 mil para doutorado de um ano, 9,7 mil para doutorado integral e 2,6 mil para pós-doutorado. Outras 700 bolsas vão beneficiar o treinamento de especialistas, 860 serão para jovens cientistas e grandes talentos e 390 serão dedicadas a pesquisadores visitantes no Brasil.

As bolsas serão oferecidas em mais de 200 universidades fora do Brasil nas áreas de ciências da saúde, ciências da vida e engenharia e tecnologia.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, explicou que Engenharia é a área prioritária do programa Ciência sem Fronteiras, anunciado nesta terça-feira (26), na 38ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília. Atualmente, a maioria das bolsas no exterior é destinada à área de ciências humanas, enquanto o setor de engenharia representa a minoria dos estudantes. Para o ministro, esse déficit pode prejudicar o desenvolvimento econômico do país.
Fonte: Sinfor 

2 comentários:

  1. o governo em vez de investir na qualidade da educação em geral , priorizando o ensino superior aqui no brasil ,não ,ofereçe bolsas para nós brasileiros buscar um ensino de qualidade, que eles admitem nunca conseguir implantar aqui no neste pais pois nunca investem o quanto é preciso para que isto se concretize ... dilma uma piada ....

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  2. entendo seu ponto de vista, mas em qualquer país do mundo os estudantes são orientados a fazer intercâmbio e estudar em outros países. É uma oportunidade de conhecer uma nova língua, nova cultura e aprender com países que, a gente gostando ou não, estão, tecnologicamente falando e até mesmo em outros aspectos, a frente de nosso país.

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