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sábado, 30 de julho de 2011

Newton x Einstein

Escrito e enviado por Belmiro Wolski. Postado no site Humor na ciência

Chegando ao céu, Einstein é recepcionado por São Pedro, que o encaminha aos seus aposentos. No dia seguinte, ainda meio aturdido pelos últimos acontecimentos, sai para um passeio, caminhando calmamente pelos jardins envoltos por uma névoa fina e delicada. O lugar é tranqüilo, com pouca gente circulando, todos com uma impecável veste branca.
- Parece que o céu não é um lugar muito povoado mesmo – pensa. Mais adiante, um senhor está sentado em um banco embaixo de uma grande árvore. É uma figura estranha, magro e com uma peruca branca de cabelos encaracolados e compridos. Einstein se aproxima e o cumprimenta.
- Está um lindo dia não?
- O senhor deve ser o famoso Einstein, estou certo? – responde secamente o senhor da peruca.
- Correto. Mas como sabia? – pergunta Einstein, surpreso.
- Foi Ele quem me falou ontem que você estava para chegar.
- Ele quem? Deus?
- E quem mais haveria de ser?
- Então podemos conversar com Ele, senhor, senhor…?
- Newton. Isaac Newton.
-Isaac Newton!! Estou diante de Isaac Newton? Mas é uma honra!
Mas Newton parece estar aborrecido com Einstein e não retribui o elogio. Em seguida pergunta, em tom áspero.
- Então foi o senhor que minimizou a importância das minhas descobertas?
- Como assim, não estou entendendo… – responde Einstein, dissimulando.
- A mecânica newtoniana foi transformada em um caso particular, depois da sua teoria geral da relatividade.
- Puxa, sinto muito se o magoei. Não foi intencional. Sabe como é, a ciência tem que evoluir. Além do mais, cedo ou tarde alguém teria descoberto a mesma coisa.
- Você alterou totalmente o entendimento da gravidade. De onde você tirou aquela idéia de espaço curvo?
- Bem, eu…
- Deixe prá lá. Isso não tem mais importância. Mas eu tinha que falar. Estava engasgado.
- Aceita um mel? – pergunta Newton, tirando um potinho da sacola.
- Não obrigado! Mas a sua teoria é muito importante para a maioria dos casos.
- Obrigado. – e levantando-se com o potinho de mel nas mãos, diz -Agora tenho que ir para minha aula de harpa.
E antes que Einstein dissesse alguma coisa, Newton complementa.
- À tardezinha tem happy hour com Ele no jardim principal. Nos reunimos todo dia para jogar dados. Não quer ir?
- Mas Deus não joga dados! – exclama Einstein, surpreso.
- Isto é o que você pensa! Aliás, é a única coisa que se pode jogar por aqui. Cartas é só lá embaixo. Sabe como é…
- À propósito. Ele me levou para dar uma espiadinha no futuro. Dois mil e pouquinho. Sua teoria está sendo muito usada lá. Utilizam para cálculos em telecomunicações, viagens espaciais, laboratórios de pesquisa e muito mais. Parabéns.
- Obrigado. – responde Einstein, satisfeito.
- Ah, já ia me esquecendo. Tem uma outra teoria que está fazendo muito sucesso por lá. Chamam de teoria das supercordas. E ao que tudo indica, a sua teoria geral é um caso particular desta.
E, virando as costas, Newton se afasta, com um sorriso debochado no rosto, como a dizer – sua teoria também não é completa.
Einstein, encucado, observando Newton se afastar, exclama para si mesmo:
- Humpf. Há séculos aqui e nem harpa aprendeu a tocar ainda.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dilma lança programa que oferece 100 mil bolsas de estudo no exterior

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, anunciou na terça (25) o programa Ciência Sem Fronteiras que vai custear 100 mil bolsas de intercâmbio nas principais universidades do exterior para estudantes, desde o nível médio ao pós-doutorado. A intenção é promover o avanço da ciência, tecnologia e competitividade do Brasil.

O anúncio foi feito durante a 38ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff e de ministros da área econômica do governo.

Pelo programa, que é uma parceria entre os ministérios da Ciência e Tecnologia e Educação, o governo federal vai oferecer 75 mil bolsas de estudos. As outras 25 mil são resultado de uma parceria com a iniciativa privada. As áreas prioritárias para o programa são engenharias, ciências exatas (matemática, física, química), computação, produção agrícola, tecnologia aeroespacial, petróleo gás e demais áreas tecnológicas.

"O governo tem preocupação com a formação de estudantes capacitados para virarem os nossos futuros cientistas. E aí vamos recorrer a um mecanismo que vários países do mundo recorreram, que é enviar brasileiros e brasileiras para fazer de forma parcial ou de forma completa cursos no exterior nas áreas de ciências, sobretudo de ciências exatas", afirmou. A presidenta afirmou que a meta oficial é financiar 75 mil bolsas de estudos até 2014 e pediu ajuda da iniciativa privada.

"Eu queria fazer um convite e um desafio aos senhores. Eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros ou ao Brasil de forma que nos permita chegar a 100 mil (bolsas)", disse. Sem dar detalhes, Dilma mencionou ainda o lançamento, em breve, de um programa para capacitação técnica e profissional para tentar reduzir a escassez de mão-de-obra qualificada no país.

Na avaliação de Dilma, a escassez de mão-de-obra qualificada é um dos "bons problemas" que o país tem pela frente, já que de acordo com estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o desemprego no Brasil é de 6,5 por cento, taxa considerada como situação de pleno emprego.

Mercadante afirmou que a “autoria intelectual” do programa é da presidente Dilma Rousseff e disse que ainda é necessário um diagnóstico aprofundado sobre a dificuldade do Brasil em produzir patentes.

Um dos problemas apontados pelo ministro é o baixo investimento da iniciativa privada em pesquisa e desenvolvimento.

De acordo com o ministro, dois terços das patentes registradas no mundo são feitas por empresas. Enquanto no Brasil, dois terços das patentes do país têm origem nas universidades públicas.

“É evidente que há descompasso entre a evolução científica e a nossa capacidade de transformar isso em patentes”, afirmou Mercadante.

Segundo o ministro, o programa contempla todas as regiões e todos os estados do Brasil e tem público-alvo de 124 mil alunos que poderão ser selecionados. “O critério é mérito e mérito não é QI, quem indica. O método é o desempenho que o aluno teve em critérios objetivos e republicanos”, disse.

O programa dividiu a oferta das 75 mil bolsas pelo nível de formação acadêmica. Serão 27,1 mil bolsas para alunos de graduação, 24,5 mil para doutorado de um ano, 9,7 mil para doutorado integral e 2,6 mil para pós-doutorado. Outras 700 bolsas vão beneficiar o treinamento de especialistas, 860 serão para jovens cientistas e grandes talentos e 390 serão dedicadas a pesquisadores visitantes no Brasil.

As bolsas serão oferecidas em mais de 200 universidades fora do Brasil nas áreas de ciências da saúde, ciências da vida e engenharia e tecnologia.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, explicou que Engenharia é a área prioritária do programa Ciência sem Fronteiras, anunciado nesta terça-feira (26), na 38ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília. Atualmente, a maioria das bolsas no exterior é destinada à área de ciências humanas, enquanto o setor de engenharia representa a minoria dos estudantes. Para o ministro, esse déficit pode prejudicar o desenvolvimento econômico do país.
Fonte: Sinfor 

Por que estudar física?

Por que os alunos escolhem um curso de física?

*Para aumentar o entendimento humano sobre o universo.
*Para entender como construir um sabre de luz.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os engenheiros e a bananada da vovó (texto muito interessante retirado do Blog da Engenharia)

Classificado como "lúcido, inteligente e realista", este discurso vem sendo divulgado em listas de mensagens como a Widebiz, sobre negócios, na qual foi transcrito pelo internauta soteropolitano Orlando Esteves, em 22/9/2002: 
Assunto: Discurso proferido pelo Professor Weber Figueiredo, paraninfo da turma de formandos em Engenharia da UERJ em 13 de agosto de 2002: 
"Para mim é um privilégio ter sido escolhido paraninfo desta turma. Esta como se fôra a última aula do curso. O último encontro, que já deixa saudades. Um momento festivo, mas também de reflexão. Se eu fosse escolhido paraninfo de uma turma de Direito, talvez eu falasse da importância do advogado que defende a Justiça e não apenas o réu. Se eu fosse escolhido paraninfo de uma turma de Medicina, talvez eu falasse da importância do médico que coloca o amor ao próximo acima dos seus lucros profissionais. Mas, como sou paraninfo de uma turma de engenheiros, vou falar da importância do engenheiro para o desenvolvimento do Brasil. 
Para começar, vamos falar de bananas e do doce de banana, que eu vou chamar de bananada especial, inventada (ou projetada) pela nossa vovózinha lá em casa, depois que várias receitas prontas não deram certo. É isso mesmo. Para entendermos a importância do engenheiro vamos falar de bananas, bananadas e vovó. 
A banana é um recurso natural, que não sofreu nenhuma transformação. A bananada é = a banana + outros ingredientes + a energia térmica fornecida pelo fogão + o trabalho da vovó e + o conhecimento, ou tecnologia da vovó. A bananada é um produto pronto, que eu vou chamar de riqueza. E a vovó? Bem a vovó é a dona do conhecimento, uma espécie de engenheira da culinária. 
Agora, vamos supor que a banana e a bananada sejam vendidas. Um quilo de banana custa um real. Já um quilo da bananada custa cinco reais. Por que essa diferença de preços? Porque quando nós colhemos um cacho de bananas na bananeira, criamos apenas um emprego: o de colhedor de bananas. Agora, quando a vovó, ou a indústria, faz a bananada, ela cria empregos na indústria do açúcar, da cana-de-açúcar, do gás de cozinha, na indústria de fogões, de panelas, de colheres e até na de embalagens, porque tudo isto é necessário para se fabricar a bananada. Resumindo, 1 kg de bananada é mais caro do que 1 kg de banana porque a bananada é igual banana mais tecnologia agregada, e a sua fabricação criou mais empregos do que simplesmente colher o cacho de bananas da bananeira. 
Agora vamos falar de outro exemplo que acontece no dia-a-dia no comércio mundial de mercadorias. Em média: 1 kg de soja custa US$ 0,10 (dez centavos de dólar), 1 kg de automóvel custa US$ 10, isto é, 100 vezes mais, 1 kg de aparelho eletrônico custa US$ 100, 1 kg de avião custa US$ 1.000 (10 mil quilos de soja) e 1 kg de satélite custa US$ 50.000. 
Vejam, quanto mais tecnologia agregada tem um produto, maior é o seu preço, mais empregos foram gerados na sua fabricação. 
Os países ricos sabem disso muito bem. Eles investem na pesquisa científica e tecnológica. Por exemplo: eles nos vendem uma placa de computador que pesa 100 g por US$ 250. Para pagarmos esta plaquinha eletrônica, o Brasil precisa exportar 20 toneladas de minério de ferro. A fabricação de placas de computador criou milhares de bons empregos lá no estrangeiro, enquanto que a extração do minério de ferro, cria pouquíssimos e péssimos empregos aqui no Brasil. 
O Japão é pobre em recursos naturais, mas é um país rico. O Brasil é rico em energia e recursos naturais, mas é um país pobre. Os países ricos, são ricos materialmente porque eles produzem riquezas. Riqueza vem de rico. Pobreza vem de pobre. País pobre é aquele que não consegue produzir riquezas para o seu povo. Se conseguisse, não seria pobre, seria país rico. 
Gostaria de deixar bem claro três coisas: 1º) quando me refiro à palavra riqueza, não estou me referindo a jóias nem a supérfluos. Estou me referindo àqueles bens necessários para que o ser humano viva com um mínimo de dignidade e conforto; 2º) não estou defendendo o consumismo materialista como uma forma de vida, muito pelo contrário; e 3º) acho abominável aqueles que colocam os valores das riquezas materiais acima dos valores da riqueza interior do ser humano. Existem nações que são ricas, mas que agem de forma extremamente pobre e desumana em relação a outros povos. 
Creio que agora posso falar do ponto principal. Para que o nosso Brasil torne-se um País rico, com o seu povo vivendo com dignidade, temos que produzir mais riquezas. Para tal, precisamos de conhecimento, ou tecnologia, já que temos abundância de recursos naturais e energia. E quem desenvolve tecnologias são os cientistas e os engenheiros, como estes jovens que estão se formando hoje. Infelizmente, o Brasil é muito dependente da tecnologia externa. Quando fabricamos bens com alta tecnologia, fazemos apenas a parte final da produção. Por exemplo: o Brasil produz 5 milhões de televisores por ano e nenhum brasileiro projeta televisor. O miolo da TV, do telefone celular e de todos os aparelhos eletrônicos, é todo importado. Somos meros montadores de kits eletrônicos. 
Casos semelhantes também acontecem na indústria mecânica, de remédios e, incrível, até na de alimentos. O Brasil entra com a mão-de-obra barata e os recursos naturais. Os projetos, a tecnologia, o chamado pulo do gato, ficam no estrangeiro, com os verdadeiros donos do negócio. Resta ao Brasil lidar com as chamadas "caixas pretas". 
É importante compreendermos que os donos dos projetos tecnológicos são os donos das decisões econômicas, são os donos do "dinheiro", são os donos das riquezas do mundo. Assim como as águas dos rios correm para o mar, as riquezas do mundo correm em direção ao países detentores das tecnologias avançadas. 
A dependência científica e tecnológica acarretou para nós brasileiros a dependência econômica, política e cultural. Não podemos admitir a continuação da situação esdrúxula, onde 70% do PIB brasileiro é controlado por não residentes. Ninguém pode progredir entregando o seu talão de cheques e a chave de sua casa para o vizinho fazer o que bem entender. 
Eu tenho a convicção que desenvolvimento científico e tecnológico aqui no Brasil garantirá aos brasileiros a soberania das decisões econômicas, políticas e culturais. Garantirá trocas mais justas no comércio exterior. Garantirá a criação de mais e melhores empregos. E, se toda a produção de riquezas for bem distribuída, teremos a erradicação dos graves problemas sociais. 
O curso de engenharia da UERJ, com todas as suas possíveis deficiências, visa a formar engenheiros capazes de desenvolver tecnologias. É o chamado engenheiro de concepção, ou engenheiro de projetos. Infelizmente, o mercado desnacionalizado nem sempre aproveita todo este potencial científico dos nossos engenheiros. 
Nós, professores, não podemos nos curvar às deformações do mercado. Temos que continuar formando engenheiros com conhecimentos iguais aos melhores do mundo. Eu posso garantir a todos os presentes, principalmente aos pais, que qualquer um destes formandos é tão ou mais inteligente do que qualquer engenheiro americano, japonês ou alemão. Os meus trinta anos de magistério, lecionando desde o antigo ginásio até a universidade, me dá autoridade para afirmar que o brasileiro não é inferior a ninguém, pelo contrário, dizem até que somos muito mais criativos do que os habitantes do chamado Primeiro Mundo. 
O que me revolta, como professor e cidadão, é ver que as decisões políticas tomadas por pessoas despreparadas ou corruptas são responsáveis pela queima e destruição de inteligências brasileiras que poderiam, com o conhecimento apropriado, transformar o nosso Brasil num país florescente, próspero e socialmente justo. 
Acredito que o mundo ideal seja aquele totalmente globalizado, mas uma globalização que inclua a democratização das decisões e a distribuição justa do trabalho e das riquezas. Infelizmente, isto ainda está longe de acontecer, até por limitações físicas da própria natureza. Assim, quem pensa que a solução para os nossos problemas virá lá de fora, está muito enganado. 
O dia que um presidente da República, ao invés de ficar passeando como um dândi pelos palácios do primeiro mundo, resolver liderar um autêntico projeto de desenvolvimento nacional, certamente o Brasil vai precisar, em todas as áreas, de pessoas bem preparadas. Só assim seremos capazes de caminhar com autonomia e tomar decisões que beneficiem verdadeiramente a sociedade brasileira. Será a construção de um Brasil realmente moderno, mais justo, inserido de forma soberana na economia mundial e não como um reles fornecedor de recursos naturais e mão-de-obra aviltada. 
Quando isto ocorrer, e eu espero que seja em breve, o nosso País poderá aproveitar de forma muito mais eficaz a inteligência e o preparo intelectual dos brasileiros e, em particular, de todos vocês, meus queridos alunos, porque vocês já foram testados e aprovados. 
Finalmente, gostaria de parabenizar a todos os pais pela contribuição positiva que deram à nossa sociedade possibilitando a formação dos seus filhos no curso de engenharia da UERJ. A alegria dos senhores, também é nossa alegria."

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Quando a Torre de Pisa vai cair?

A Torre de Pisa que se inclina por mais de 200 anos resiste firmemente ao movimento do solo instável aonde foi construída. Em 1990 tinha tudo para cair, pois estava em um ângulo de inclinação que tecnicamente não teria como ficar de pé, mas ela resistiu de 1999 a 2001 quando foi restaurada, mas ela continua se inclinando para o sul.
Segundo os engenheiros essa continua inclinação não vai fazer ela desabar, pois a reforma a deixou forte para ficar dê pé muito tempo, a única maneira dela cair seria terremoto, tsunami ou menos provável chuva de meteoros.


domingo, 17 de julho de 2011

Engenharia

A história da Engenharia se integra à biografia de desenvolvimento da humanidade. Através das conquistas desse ramo do conhecimento, as necessidades da sociedade foram atendidas, uma vez que a engenharia é a aplicação econômica da ciência em prol do desenvolvimento. Os problemas que envolvem a Engenharia são complexos e as áreas da mesma se inter-relacionam. Sendo assim, o engenheiro detém a responsabilidade no desenvolvimento, aplicação de técnicas e da ciência para resolução de problemas, se constituindo um profissional com formação abrangente.

A história da Engenharia se integra à biografia de desenvolvimento da humanidade. Através das conquistas desse ramo do conhecimento, as necessidades da sociedade foram atendidas, uma vez que a engenharia é a aplicação econômica da ciência em prol do desenvolvimento. Os problemas que envolvem a Engenharia são complexos e as áreas da mesma se inter-relacionam.

É praticamente impossível imaginar um mundo sem a presença da engenharia, pois, a mesma encontra-se englobada em todos os setores da economia. Vestimos, comemos, produzimos, construímos, praticamos engenharia a todo instante.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Imagens engraçadas



Homem morre em Goiás com dois tiros de arma feita com ratoeira

Um homem morreu nesta quarta-feira (13) com dois tiros disparados por uma armadilha criada pelo dono de uma casa invadida na cidade goiana de Formosa, no entorno do Distrito Federal. A arma caseira foi montada com um cano e uma ratoeira. Os dois tiros atingiram o homem no peito.
De acordo com a polícia, o homem já havia invadido a residência mais de uma vez. A polícia disse que ele não estava armado. O invasor teria pulado a grade e arrombado a porta da cozinha.
Segundo a polícia, o dono da casa ainda vai prestar depoimento e pode responder por homicídio de doloso, quando há a intenção de matar. Se condenado, ele pode pegar até 30 anos de prisão. Ele vai responder ao processo em liberdade porque não houve flagrante.

Fonte: G1/Globo

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Engenharia reversa

Nem todas as invenções tecnológicas do mundo moderno foram criadas a partir de uma grande ideia. Algumas delas surgiram do estudo de outras, e posteriormente se desenvolveram de forma independente do objeto inicial de estudos. A engenharia reversa está cada vez mais se tornando uma importante área de pesquisas para o avanço das tecnologias existentes, pois permite que mesmo aquilo que é protegido por leis de propriedade intelectual seja estudado e melhorado pelos concorrentes. A engenharia reversa não pode ser considerada um tipo de cópia, uma vez que ela se trata do estudo de um produto ou ideia. Através dela podemos entender o funcionamento de algo e através dos dados coletados construir algo completamente novo.
Não existem registros da primeira vez em que a engenharia reversa foi utilizada, mas acredita-se que suas primeiras aplicações foram em equipamentos militares, como método de espionagem. Na espionagem industrial a engenharia reversa se tornou um importante aliado na "criação" de equipamentos concorrentes.
O processo de Engenharia Reversa (ER) pode auxiliar na recuperação de dados, por exemplo: Softwares antigos nos quais os desenvolvedores originais não mais trabalham podem ter seus códigos-fonte recuperados com a finalidade de realizar ajustes em partes do programa.
A engenharia reversa pode ser comparada a uma dissecação do objeto de estudo, como é feito com sapos, minhocas e outros animais em aulas de biologia. Abre-se o objeto estudado, separam-se suas partes e estuda-se sua composição química, construção, formatos de peças e diversos outros itens, com o intuito de descobrir como tudo funciona e como repetir o processo de criação.
A pirataria de CDs e DVDs, por exemplo, utiliza a engenharia reversa para descobrir como funciona a proteção anticópia dos discos e removê-la. Mas vale lembrar que nem tudo é crime e esta como outras tecnologias podem ser usadas de forma positiva ou negativa. Depende de quem usa.

Fonte:TecMundo

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Texto sobre a vida dos estudantes de Engenharia

É na Escola de Engenharia que começa a ser destruída a nossa auto-estima. É na Escola de Engenharia que começa a ser forjado o nosso comportamento autodestrutivo, nosso desprezo pelos valores da própria profissão, nosso desgosto com a nossa própria atividade profissional. É na Escola de Engenharia que nasce a nossa falta de coragem empresarial e essa submissão inaceitável aos caprichos dos clientes.
Engenheiros, Médicos, Arquitetos, Advogados, Agrônomos, Dentistas…

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tecnologia dos Materiais: Algumas perguntas e respostas

1-Defina Ciência dos Materiais e Engenharia dos Materiais.
Ciência dos materiais é o ramo da ciência relativo ao estudo dos materiais e a relação entre as suas propriedades, estrutura, performance, formas de caracterização e processamento. Cada processamento modifica a estrutura do material, alterando suas propriedades, que por sua vez delimitam o seu desempenho (WIKIPÉDIA, Ciência dos materiais), enquanto que a Engenharia de Materiais é um ramo da engenharia em que os conhecimentos de física e química são, sobretudo, utilizados no estudo, planeamento, produção, entre outros, de materiais (tradicionais ou avançados) para as mais diversas aplicações. Cabe ao engenheiro de materiais estudar a estrutura, as propriedades, as aplicações, o processamento e o desempenho de materiais novos ou já existentes, nas áreas de metais, polímeros, cerâmicos ou compósitos (WIKIPÉDIA, Engenharia dos materiais). Dessa forma, podemos concluir que ambas estão relacionadas e dependem uma da outra.

2-Defina os seguintes termos:
a-Composição: A palavra composição pode se referir a vários significados diferentes. Tratando-se de Tecnologia dos materiais, podemos pensar em composição química, que é o conjunto de moléculas dos elementos químicos constituintes de certa substância (WIKIPÉDIA, Composição).
b-Estrutura: Uma estrutura define do que um sistema é feito, ou seja, uma configuração de itens. Por exemplo: estruturas atômicas, estruturas químicas, etc. (WIKIPÉDIA, Estrutura). Em tecnologia dos materiais é a forma como os átomos, íons ou moléculas estão arranjados espacialmente.
c-Síntese: Ato ou efeito de sintetizar. Síntese também pode ser entendida como obtenção de um todo a partir dos componentes primordiais. (WIKIPÉDIA, Síntese).
d-Processamento: Processamento é uma operação de transformação (WIKIPÉDIA, Processamento). Neste processo o material sofre modificações na sua estrutura que alteram as suas propriedades.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Engenharia da Qualidade


“Um Produto ou Serviço de Qualidade é aquele que atende perfeitamente (projeto perfeito), de forma confiável (sem defeitos), de forma acessível (baixo custo), de forma segura (segurança do cliente) e no tempo certo (entrega no prazo certo, no local certo e na quantidade certa) às necessidades do Cliente”.  
Vicente Falconi Campos

Qualidade é um conceito subjetivo que está relacionado diretamente às percepções de cada indivíduo. Diversos fatores como cultura, modelos mentais, tipo de produto ou serviço prestado, necessidades e expectativas influenciam diretamente nesta definição.O termo Qualidade vem do latim Qualitate, e é utilizado em situações bem distintas e como o termo tem diversas utilizações, o seu significado nem sempre é de definição clara e objetiva.
No que diz respeito aos produtos e/ou serviços vendidos no mercado, há várias definições para qualidade: "conformidade com as exigências dos clientes", "relação custo/benefício", "adequação ao uso", "valor agregado, que produtos similares não possuem"; "fazer certo à primeira vez"; "produtos e/ou serviços com efetividade”. Enfim, o termo é geralmente empregado para significar "excelência" de um produto ou serviço. A qualidade de um produto ou serviço pode ser olhada de duas ópticas: a do produtor e a do cliente. Do ponto de vista do produtor, a qualidade se associa à concepção e produção de um produto que vá ao encontro das necessidades do cliente. Do ponto de vista do cliente, a qualidade está associada ao valor e à utilidade reconhecida ao produto, estando em alguns casos ligada ao preço. Do ponto de vista da empresa, contudo, se o objetivo é oferecer produtos e serviços (realmente) de qualidade, o conceito não pode ser deixado ao acaso. Tem de ser definido de forma clara e objetiva. Isso significa que a empresa deve apurar quais são as necessidades dos clientes e, em função destas, definir os requisitos de qualidade do produto.


Engenharia da Qualidade

Área responsável por compreender as especificações e normas de produtos, verificar processos e sugerir melhorias que elevem os parâmetros de qualidade. 
Tem como objetivo assegurar que todos os processos industriais e administrativos sejam mantidos de acordo com os procedimentos determinados pelo Sistema de Gestão da Qualidade. 
Para poder garantir a qualidade dos processos e, conseqüentemente, dos produtos, a responsabilidade da Engenharia da Qualidade vai além e sua atuação também se dá junto a fornecedores da empresa, que são desenvolvidos e periodicamente auditados.

Confiabilidade de processos e produtos

Quando se enfatiza a qualidade, a empresa prioriza a atenção ao cliente. No processo de comercialização de bens e serviços, deve-se oferecer um produto ou serviço que não apresente falhas durante sua vida útil. Para que essas falhas não ocorram devem-se adotar medidas de prevenção. Porém as falhas sempre ocorrem, e essa ocorrência em geral está relacionada ao desempenho dos processos de fabricação e de seus parâmetros. Quando os problemas ocorrem é necessário que sejam resolvidos de forma rápida e eficaz. Satisfazer a expectativa do cliente é garantir que o mesmo volte a adquirir seu produto ou serviço. Confiabilidade é uma troca entre produtor e cliente. As empresas vêem se empenhando cada vez mais no desenvolvimento de técnicas que solucione possíveis problemas que venham a surgir, adotando medidas para garantir a excelência do serviço/ produto.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Engenheiro Agrônomo

O Engenheiro Agrônomo  é o profissional que estuda, planeja e supervisiona a aplicação de princípios e processos básicos da produção agrícola, combinando conhecimentos de biologia, química e física, aos estudos específicos sobre o solo, clima, culturas e rebanhos, envolvendo um campo bem diversificado.
O constante crescimento do agronegócio na economia brasileira, responsável pelo aumento das exportações e dos empregos no Brasil, tem valorizado e muito o trabalho do agrônomo. O mercado encontra-se em alta, graças a esse avanço do agronegócio brasileiro no cenário internacional.

Este profissional:
- estuda, pesquisa e aperfeiçoa a evolução genética das espécies vegetais, e pesquisa as enfermidades e as plantas em geral.
- faz investigações sobre cultivos agrícolas e pastagens, e elabora novos métodos de produção ou aperfeiçoa os já existentes.
- orienta a técnica agrícola: semeadura, plantio, adubação, melhoramento e aumento das espécies vegetais, colheita, armazenamento, combate às pragas, rendimento de produtos, reflorestamento, processos de irrigação e drenagem, regulagem das águas por meio de diques, barragens e canais.
- orienta e estuda a qualidade e o tratamento do solo.
- planeja a execução de construções rurais (edifícios agrícolas) e instalações de indústrias rurais.
- estuda métodos de prevenção de doenças das plantas.
- observa a adaptação dos cultivos às diferentes terras e climas.
- colabora com outros técnicos na construção de estradas e vias rurais.

Além de todas essas funções, o agrônomo precisa se adaptar às novas tecnologias, ter preocupação ecológica e responsabilidade social. Ele pode trabalhar em várias áreas, como em propriedades rurais (sítios, chácaras e fazendas), laboratórios e institutos de experimentação, indústrias (de fertilizantes, de ferro, couro, bebidas, alimentícias, farmacêuticas, extrativas), bancos e instituições de financiamento e investimento, Serviço Público, instituições científicas, de pesquisa, de consultoria, e curso superior (com pós-graduação).
O curso de Agronomia tem duração média de cinco anos e seus alunos estudam disciplinas como biologia, matemática, química, física, genética, sociologia, economia. O estágio é obrigatório. Os ganhos de um engenheiro agrônomo, de acordo com o piso sugerido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) do Rio de Janeiro são de dez salários mínimos. Mas quem tem cinco anos de experiência nesta carreira ganha, em média, de 15 a 17 salários mínimos.

Fonte: InfoEscola

sábado, 2 de julho de 2011

ISO 9000: Algumas perguntas sobre a ISO 9000

A ISO (International Standard Organization) é uma organização internacional normatizadora de atividades técnicas e existem normas que cobrem as mais diversas atividades da área de tecnologia. A norma ISO 9000 se refere a regulamentação de sistemas da qualidade de forma a permitir a existência de um modelo de gestão capaz de garantir a uniformidade do produto e que o índice de qualidade desejado seja alcançado em toda a produção, cobrindo todas as etapas dos processos e, principalmente, envolvendo todos os meios físicos e recursos humanos comprometidos com a qualidade do produto final, desde o projeto até a entrega do produto ao cliente.
Para isso os órgãos certificadores conferem a certificação às empresas ou processos ou serviços que atendam os requisitos da norma, atestando que estas cumprem o que está disposto na mesma.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Engenharia Naval: Navegando por mares nunca dantes navegados

Engenheiro Naval é o profissional responsável pelo projeto de barcos, plataformas, submarinos, robôs e todo tipo de tecnologia destinada e exploração de mares, oceanos e rios. Também cabe ao engenheiro naval, projetar máquinas, motores e equipamentos mecânicos internos para estas estruturas, cuidar da questão do projeto de guindastes para portos, tecnologias de proteção contra naufrágios e todo tipo de aparato de segurança.
Os mares, oceanos e rios são as principais vias de comunicação do mundo, sendo responsáveis pelo transporte de 80% de todo o comercio mundial. Navegar, desde os tempos mais antigos, sempre foi um dos métodos mais baratos e eficazes para se transportar mercadorias pelo planeta.

O curso
O currículo desta habilitação é igual ao de todas as outras engenharias nos dois primeiros anos do curso, mas nos três últimos anos é voltado para a área escolhida e suas principais disciplinas são desenho técnico, mecânica geral, estrutura e propriedade de materiais, sistemas de transporte aquaviário, cálculo, logística de transportes, geomorfologia fluvial, hidrodinâmica, termodinâmica, arquitetura naval, portos e oceanografia. O curso também é conhecido como Construção Naval. Um dos momentos mais interessante do curso, que acontece aproximadamente no meio da graduação são os laboratórios práticos. Neles o aluno vai construir e testar pequenos modelos de navios, robôs e estruturas. É um curso recomendado para quem tem raciocínio lógico e espacial bem desenvolvidos.

O Mercado de Trabalho
Engenharia Naval, ainda é um mercado pequeno no Brasil, porém hoje em dia com a revitalização da indústria Naval Brasileira promovida pela expansão da Petrobrás e pelo crescimento da economia, têm surgido excelentes oportunidades.
Com as descobertas recentes do petróleo do Pré-Sal e a necessidade de construção de dezenas de novas plataformas o mercado tende a se aquecer ainda mais. Assim sendo as melhores vagas para este profissional estão nas empresas de exploração de petróleo, como a Petrobras.
A área da engenharia naval vive um momento de busca por profissionais. Com a falta de profissionais no mercado, o salário inicial fica em cerca de R$ 5 mil em estaleiros e em empresas petroleiras, como a Petrobras, uma das maiores empregadoras da área. O principal aspecto negativo da carreira em Engenharia Naval é o alto nível de competição, já que o mercado para este tipo de engenheiro ainda é pequeno.