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domingo, 30 de outubro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

SOU FODA! Paródia sobre curso de engenharia

Boa paródia da música "Sou foda". 
O título poderia ser o mesmo 
pois quem faz engenharia é realmente "foda"! rsrs

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Garrafas PET: Reciclagem e Engenharia

Olá pessoal, há algum tempo recebi estas imagens em meu e-mail e estou compartilhando agora com vocês.

Sabe aquela garrafa PET que geralmente jogamos fora no lixo (e que por sinal leva mais de 100 anos para de decompor na natureza). Com um pouco de criatividade é possível transformar a vida de muitas pessoas, gerando renda e moradia para aqueles que precisam e de quebra, ajudamos o meio ambiente, evitando que centenas (e por que não milhares?) de garrafas venham a ser jogadas no lixo, poluindo a natureza.

Vejam as imagens




terça-feira, 25 de outubro de 2011

Qual sentença escolher?

Protágoras de Abdera foi um sofista grego, experiente em retórica que percorria o mundo grego cobrando elevadas taxas por seus conhecimentos a respeito do correto uso das palavras. Platão denominou-o como "sofista profissional" (o uso das palavras para ter sucesso).

Seu sucesso foi tão grande que inclusive criou uma escola de sofistas na qual recebia altos valores por seus ensinamentos. Não sei o motivo, mas Protágoras admitiu Enatlus, um jovem sem recursos, sob sua tutela para instruí-lo na arte das palavras. Como Enatlus não podia pagar, assinaram um acordo no qual o jovem se comprometia a pagar suas aulas quando ganhasse seu primeiro caso.

domingo, 23 de outubro de 2011

23 de Outubro: Dia do Mol

23 de Outubro: Dia do Mol



Tradução da tirinha:- Eu adoraria conversar contigo mais tarde, Avogadro… Posso anotar o seu número?
- Você precisará de um papel maior do que este, querida.


O mol é o nome da unidade de base do Sistema Internacional de Unidades (SI) para a grandeza quantidade de matéria (símbolo: mol) É uma das sete unidades de base do Sistema Internacional de Unidades, muito utilizada na Química. O seu uso é comum para simplificar representações de proporções químicas e no cálculo de concentração de substâncias.

A unidade mol é muitas vezes comparada à "dúzia", pois ambas são adimensionais (sem unidades) e são utilizadas para descrever quantidades. Porém, o uso do mol mostra-se adequado somente para descrever quantidades de entidades elementares (átomos, moléculas, íons, elétrons, outras partículas, ou grupos específicos de tais partículas).

O conceito de mol está intimamente ligado à constante de Avogadro (antigamente chamada de número de Avogadro), onde 1 mol tem aproximadamente 6,022 × 1023 entidades. Este é um número extremamente grande, pois se trata de uma medida da ordem de sextilhões.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

All Out: para queimar os neurônios

All Out é um jogo que vai fazer com que você queime massa cinzenta nos seus 50 níveis onde o objetivo é apagar todas as lampadinhas do tabuleiro. Mas não é só ir clicando e apagando, não é tão simples assim, já que cada clique afeta as luzes adjacentes na horizontal e vertical, ou seja, todas as lâmpadas ao lado daquela que você clicar mudarão de estado -se estiverem apagadas, acenderão e vice versa. Quando nada mais dar certo você pode vender a alma clicando em Solve. Boa diversão!




Jogue em:
Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=15540#ixzz1Ud7vdjOa

domingo, 16 de outubro de 2011

SI: Sistemas Internacional de Unidades

Desde o aparecimento do homem na terra a necessidade de contar e mensurar as coisas sempre esteve presente. Cada pais, cada região criava suas próprias medidas e isso dificultava em muito o comércio e o intercâmbio entre os povos.

Séculos se passaram até que uma comissão de físicos e matemáticos organizassem um sistema de pesos e medidas e padronizassem as medições.

A criação do Sistema Métrico Decimal foi uma contribuição  fundamental da Revolução Francesa. Ele se baseia em múltiplos de dez, daí o nome decimal.

A sua unidade básica é o Metro inicialmente definido como a décima milionésima parte do comprimento do meridiano terrestre.

Entre 1960 e 1983 foi redefinido como o comprimento de onda do isótopo 86 do Krypton; e em 1983 voltou a ser redefinido como o comprimento do percurso efetuado pela luz, no vácuo, em 1/299.792.458 segundos: medida que é reproduzível em laboratório.

Hoje, o sistema métrico decimal é universalmente aceito. Apenas os Estados Unidos (USA)  por inércia ou pela importância da sua  economia ainda não sentiram a necessidade de adaptar este sistema.

Em 1960, a 10ª Conferência Internacional de Pesos e Medidas adotou o International System of Units (SI). Este sistema é baseado em sete unidades de medida:

O Metro para unidade de comprimento (m);
O Quilograma para unidade de massa (kg);
O Segundo para unidade de tempo (s);
O Kelvin para unidade de temperatura termodinâmica (K);
A Candela para unidade de intensidade luminosa (cd);
O Ampère como unidade elétrica (A);
O Mole para a quantidade de substância (mol).

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Os buracos de minhoca

Já pensou em viajar no tempo? Mover-se para trás e para frente através de pontos diferentes no tempo, em um modo análogo à mobilidade pelo espaço?

Algumas interpretações de viagem no tempo sugerem a possibilidade de viajar através de realidades paralelas. A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a tecnologia capaz de possibilitar a viagem.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Submarinos: como funcionam?

Submarino - é uma embarcação especializada para operar submersa, tendo sido largamente usadas pela primeira vez na Primeira Guerra Mundial, sendo usado por todas as grandes marinhas atualmente. Submarinos civis e submergíveis são usados com fins científicos tanto na água doce quanto salgada para trabalhar em profundidades muitos grandes para mergulhadores humanos. Mas como os submarinos funcionam?


domingo, 9 de outubro de 2011

Rapidinha: Engenharia

Engenharia é a ciência que estuda a transformação dos recursos naturais visando a melhoria da qualidade de vida do homem.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CARTA PARA A RECÉM-CONTRATADA SECRETÁRIA DO ENGENHEIRO

Ah, não! Você arrumou emprego como secretária de um engenheiro!

Não poderia ter evitado?

Tudo bem, tudo bem. Não entre em pânico. Este artigo vai dar a você algumas informações importantes sobre como lidar com esse tipo de pessoa (o engenheiro). Quem sabe, no fim, você não acabe até ganhando um aumento!

Tenho aqui algumas coisas que você precisa saber sobre engenheiros e que importam para a sua sobrevivência imediata.

1) Engenheiros são calculistas, meticulosos, detalhistas, sistemáticos e chatos... não necessariamente nesta ordem.

2) Engenheiros aprendem na faculdade (e depois, no exercício da profissão) que é importante acertar de primeira. Eles têm pavor do método da "tentativa e erro". Se esse método fosse praticado na Engenharia, um prédio como o Burj Dubai levaria duzentos anos para ser feito (e custaria vinte vezes mais do que custou, pois ele teria de ser refeito cada vez que uma forma de construir fosse testada - e não desse certo). Na engenharia vale o seguinte: pense primeiro, faça depois. E faça certo de primeira.

Portanto, não faça nada sem pensar bem antes.

3) Você já ouviu falar em René Descartes? (a gente lê Renê Decartes). Bom, ele foi um Filósofo, Físico e Matemático Francês que viveu na primeira metade do século XVII. Ele escreveu um livro "muito importante" chamado O Discurso do Método onde está apresentado o Pensamento Cartesiano.
Então... caso você ainda não saiba, é o seguinte: engenheiros são, essencialmente, Cartesianos.
E o que isto significa? Isto significa que engenheiros não acreditam numa coisa só porque todo mundo acredita. Ele precisa de provas! Provas científicas, A + B, essas coisas. A dúvida é a essencia do método cartesiano. É o chamado Ceticismo Metodológico: Deve-se duvidar de cada idéia que pode ser objeto de dúvida. Os gregos antigos acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir. Descartes não. Ele insistia que "só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado". Os engenheiros adoram Descartes!
Portanto, seja cartesiana você também: tenha sempre uma boa explicação para qualquer coisa que você queira fazer ou propor. Por "boa explicação" entenda-se algum tipo de evidência (científica) de que aquilo faz sentido e tem lógica (matemática).
Nada de "assim fica melhor, porque fica mais bonito" ou "melhor fazer assim, porque todo mundo faz assim..." Isso não contará pontos a seu favor. Vai por mim.

4) Em decorrência do que foi visto acima, engenheiros detestam livros e palestrantes de auto-ajuda. Aquele nhem-nhem-nhem de "seja você mesmo" e "a força está dentro de você" não emociona essa gente. Esse pessoal aprendeu, lá no início da faculdade, que pensamento positivo, força de vontade e orações da mamãe não ajudam numa prova de Cálculo ou de Geometria Analítica. Eles se acostumaram com a idéia de que só se aprende Física por um dos três métodos seguintes: (1) Fazer centenas de exercícios, (2) Fazer centenas de exercícios e (3) Fazer centenas de exercícios! (Esse método, realmente, funciona. Mas quem quiser tentar outros, fique à vontade!).
O que isso significa pra você, que agora é secretária de um engenheiro? Significa que não há problema se ele encontrar qualquer coisa sobre a sua mesa (bilhete do seu namorado, material de maquilagem, ficha de inscrição no sindicato... qualquer coisa). Mas, Deus te livre, moça, de ele ver um livro do Daniel Godri, do Cesar Souza ou de qualquer desses padres ou pastores que escrevem por aí). E nem pense, nunca, em enviar pra ele uma mensagem em Power Point, cheia de frases de efeito e com uma musica suave como fundo. Isso fará você perder muitos pontos com ele

5) Engenheiros não se preocupam em ter escritórios bonitos. (aliás, você já viu um escritório de engenharia que seja bonito?). Por isso dificilmente ele irá tomar a iniciativa de propor qualquer coisa para enfeitar ou tornar mais humano o escritório. Mas ele não vai ligar se você trouxer um vaso com flores e colocar na sua mesa. Não vai ligar se você colocar uma samambaia num canto do escritório. Aliás, acredito que ele não ligaria nem mesmo se você plantasse uma árvore num dos cantos do escritório (mas é melhor não tentar isso).
Para o engenheiro o importante mesmo é que as coisas estejam sempre no lugar onde se espera que elas estejam. É importante que o sistema funcione. Portanto, disciplina parece ser uma qualidade muito apreciada pelos engenheiros em suas secretárias.
Acostume-se a guardar as coisas sempre no mesmo lugar e a manter o escritório sempre do mesmo jeito. Não mude o lugar das coisas (aquele vaso ou aquela samambaia deverão ser colocados num lugar onde antes não havia nada. Isso é importante!).

6) Tenha paciência. Nos primeiros meses ele vai tratar você como se você fosse uma incapaz! Ele vai achar que você não sabe nada de nada. Ele é assim mesmo. Mas não é por mal! É que engenheiros dominam algumas áreas do conhecimento humano, como a Matemática a Física a Química, e suas Tecnologias (dominam, por dever de ofício). O problema é que muitos deles pensam que não existe vida inteligente fora das ciências naturais. Pensam que tudo na vida se resolve com física e matemática. Portanto, se o seu chefe for um engenheiro típico, ele vai demorar a perceber que você tem idéias e que é inteligente e que, muitas vezes, conseguirá resolver problemas que ele mesmo não consegue. Dê tempo ao tempo.
Fora isso, pode-se dizer que engenheiros são, praticamente, pessoas normais. Não se preocupe. Vocês vão se dar bem. Ou não. Só não diga que eu não avisei!

Fonte: Ênio Padilha

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Carta a um calouro (de Arquitetura ou Engenharia)

Parabéns! Você acabou de ingressar numa carreira muito bonita, cheia de recursos e alternativas. Sim, sua carreira começa agora, no primeiro dia da faculdade e não no dia da formatura, como muita gente pensa.

Quando analisamos a carreira de um profissional, quaisquer que sejam os critérios ou parâmetros sempre chegamos à conclusão de que o que é feito (ou deixado de fazer) durante o curso, ecoa por toda a carreira. É impossível desvincular as conquistas e as derrotas, o sucesso e o fracasso de um profissional das suas decisões, atitudes e comportamento DURANTE a faculdade.

Portanto, preste atenção no que você faz ou deixa de fazer agora. A conta NÃO será apresentada daqui a cinco ou dez anos. A conta será cobrada daqui a trinta anos, quando você já estiver formado a 25. É aquele momento da carreira em que o profissional começa desfrutar dos investimentos pessoais de tempo e energia realizados até ali.

domingo, 2 de outubro de 2011

ARQUITETURA, ENGENHARIA E A EDUCAÇÃO DE BASE NO BRASIL

A Engenharia e a Arquitetura públicas, as questões ambientais, as políticas públicas nacionais, as instituições de ensino, as entidades de classe, as relações internacionais... enfim, muitas coisas importantes.

Mas há uma questão que sempre me pareceu central e que nunca foi abraçada devidamente pela nossas categorias: a educação de base.

Tanto engenheiros quanto arquitetos vivem num mundo profissional onde impera um paradoxo absurdo: eles são responsáveis pelo planejamento e projeto de obras, instalações e outros produtos que utilizam altos conhecimentos da ciência e da tecnologia. Esses projetos, que exigem tanto conhecimento técnico e científico são executados (no mais das vezes) por pessoas funcionalmente analfabetas! Gente sem conhecimentos (rudimentares que sejam) de Matemática, Física, Química, Biologia, Inglês, Informática, Economia, Administração... Como pode? Como faz?

Em nenhuma outra atividade de nível superior, no Brasil, existe uma disparidade dessa natureza. Na área da saúde, por exemplo, os médicos e dentistas comandam equipes de trabalho nas quais os menos qualificados geralmente têm ensino médio completo, no mínimo.

A Construção Civil, por outro lado, abriga ainda um contingente assustador de pessoas sem formação nenhuma. Gente que não sabe extrair uma raiz quadrada, calcular a área de um triângulo, ler um manual de instruções, descrever corretamente um problema...

A essas pessoas são entregues os projetos elaborados pelos Engenheiros e pelos Arquitetos. É nesse tipo de executor que engenheiros e arquitetos depositam (são obrigados a depositar) suas esperanças de ver seus conhecimentos realizados. Não tem perigo de dar certo!

Nós precisamos enfrentar este problema de frente. Se a falta de conhecimento científico da nossa população nos afeta tão profundamente, se o despreparo das pessoas que vão parar na Construção Civil compromete a qualidade dos nossos trabalhos, se muito das nossas soluções de projeto, obtidas como resultado de anos e anos de estudos e pesquisa se perdem na obra porque o executor não sabe ler direito... a solução é arregaçar as mangas e parar de ficar acreditando em Papai Noel. Parar de acreditar que um dia, do nada, o problema vai se resolver como num passe de mágica. Não vai!

O nosso presente precisa ser influenciado pelo nosso futuro. A engenheira Elaine Marcial nos ensina que o futuro deixa pegadas no presente. Isso significa que o futuro não é tão incerto, como dizem muitos. E os engenheiros e arquitetos sabem disso, pois vivem de antever e forjar o futuro. O futuro é uma de nossas matérias primas. Nosso objeto de estudo e trabalho. Afinal, o que é um projeto técnico senão uma maneira que o homem inventou para criar as condições para o futuro desejado?

Esse senso e essa habilidade de lidar com o futuro (próprios de arquitetos e de engenheiros) precisam ser utilizados também para abraçar e promover ações efetivas de estímulo e de motivação para a educação de base no país.

O que podemos fazer? Não é pouco! Podemos, por exemplo, criar, em cada município, programas especiais de ensino científico nas escolas, estimulando e promovendo Feiras de Ciências, palestras nas escolas e passeios culturais de caráter científicos.

Podemos patrocinar e promover de forma efetiva as Olimpíada de Matemática, Jogos Científicos e outras atividades que promovam entre os pequenos o gosto pela Matemática, pela Física, pela Quimica... pelas ciências, enfim.

Podemos agir, de forma insistente e determinada, sobre os governos municipais, estaduais e federal, no sentido de investir e valorizar as escolas e professores do ensino fundamental. Não apenas nos discursos. Mas nas práticas e nos aportes de recursos.

Nosso jovem, na faixa de 15, 17 anos, pode até se sentir um pouco constrangido se não conhece os artistas da hora; pode até não se sentir confortável por não entender ou falar Inglês... mas, quando o assunto é Física, Matemática, Química... parece que sente até um certo orgulho de dizer que não entende nada!

Nossa sociedade vê com a maior naturalidade (e indulgência) a ignorância científica e tecnológica. Isso é um absurdo!

Penso que Engenheiros e Arquitetos (e suas instituições representativas) precisam agir EFETIVAMENTE no sentido de acabar com esse estado de coisa. É bom para essa geração de crianças e jovens. É bom para o país. É muito bom para os próprios Engenheiros e Arquitetos que estarão ajudando a construir, de forma indireta, melhores condições para o seu próprio trabalho e maiores possibilidades de verem seus projetos efetivamente realizados no campo, com obras, instalações e outros produtos com toda a qualidade que a ciência e a tecnologia permitiu planejar e projetar.

Autor: Ênio Padilha