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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ramos da Engenharia


A engenharia, é uma ciência bastante abrangente que é muitas vezes subdividida em diferentes ramos ou especialidades. Cada uma destas especialidades preocupa-se com um determinado tipo de tecnologia ou com um determinado campo de aplicação. Apesar de inicialmente um engenheiro se formar normalmente numa especialidade específica, ao longo da sua carreira na maioria dos casos, irá tornar-se polivalente, penetrando com o seu trabalho em diferentes áreas da engenharia.
Historicamente, existiam a engenharia militar e a engenharia naval. A partir da engenharia militar começou por desenvolver-se o ramo da engenharia civil. Posteriormente, a engenharia civil (em sentido lato) subdividiu-se em cinco especialidades tradicionais:
  • Engenharia civil (em sentido restrito) - vocacionada para o projeto e construção de obras públicas e particulares, como infraestruturas, estradas, pontes e edifícios;
  • Engenharia mecânica - vocacionada para o projeto de sistemas mecânicos, como máquinas e veículos;
  • Engenharia elétrica - vocacionada para o projeto e o estudo de sistemas de produção e de aplicação da eletricidade, como geradores, motores elétricos e telecomunicações;
  • Engenharia química - vocacionada para a execução de processos químicos industriais em larga escala, bem como para desenvolver novos materiais e produtos químicos;
  • Engenharia de minas - vocacionada para o estudo e o desenvolvimento de processos de extração e de processamento de minerais.
Paralelamente, algumas das ciências agrárias aproximaram-se da engenharia e acabaram por nela se integrar, originando especialidades como:
  • Engenharia agronómica - vocacionada para a concepção e exploração de processos agropecuários;
  • Engenharia florestal - vocacionada para a exploração das florestas e para a produção de produtos florestais;
  • Engenharia zootécnica - vocacionada para o desenvolvimento das pecuária.
Com o surgimento das engenharias relacionadas com a agricultura, surge a dicotomia entre estas e a engenharia industrial que agrupa as especialidades tradicionais da engenharia civil, mecânica, elétrica, química e de minas. A engenharia industrial irá contudo deixar de ser um agrupamento de especialidades e tornar-se ela própria numa especialidade da engenharia, vocacionada para o aperfeiçoamento de processos e da gestão industrial através da integração dos fatores tecnológicos, humanos e económicos.
Posteriormente, com o rápido avanço da tecnologia, foram-se desenvolvendo e ganhando proeminência diversos novos campos da engenharia, como o dos materiais, produção, aeronáutica, computação, informática, eletromecânica, mecatrónica, robótica, nanotecnologia, nuclear, molecular, ambiente, alimentar e muitos outros. Alguns dos novos campos da engenharia resultam da subdivisão de especialidades tradicionais ou, pelo contrário, da combinação de diferentes especialidades.

O prestígio da engenharia fez com que áreas fora dela também a ela se quisessem associar. Surgiram assim campos exteriores ao que convencionalmente é considerado engenharia, mas também referidos como tal, sendo alguns exemplos a "engenharia jurídica", a "engenharia financeira" ou a "engenharia comercial".
Quando uma nova área da engenharia emerge, normalmente é inicialmente definida como uma sub-especialidade ou como uma derivação de especialidades já existentes. Frequentemente, existe um período de transição entre o aparecimento do novo campo e o crescimento do mesmo até ter uma dimensão ou proeminência suficientes para poder ser classificado como nova especialidade da engenharia. Um indicador chave para essa emergência é o número de cursos criados nessa especialidade nas principais instituições de ensino superior.
Existe uma considerável sobreposição de matérias comuns a todas as especialidades da engenharia. Quase todas elas, por exemplo, fazem grande aplicação da matemática, da física e da química.

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Engenharia de software


Engenharia de software é uma área do conhecimento da computação voltada para a especificação, desenvolvimento e manutenção de sistemas de software aplicando tecnologias e práticas de gerência de projetos e outras disciplinas, objetivando organização, produtividade e qualidade.
Atualmente, essas tecnologias e práticas englobam linguagens de programação, banco de dados, ferramentas, plataformas, bibliotecas, padrões, processos e a questão da Qualidade de Software.

Os fundamentos científicos para a engenharia de software envolvem o uso de modelos abstratos e precisos que permitem ao engenheiro especificar, projetar, implementar e manter sistemas de software, avaliando e garantindo suas qualidades. Além disso, a engenharia de software deve oferecer mecanismos para se planejar e gerenciar o processo de desenvolvimento de um sistema de informação Sistema computacional, pois ambos se confundem.

Friedrich Ludwig Bauer foi o primeiro a defini-la como sendo: "Engenharia de Software é a criação e a utilização de sólidos princípios de engenharia a fim de obter software de maneira econômica, que seja confiável e que trabalhe eficientemente em máquinas reais". O próprio significado de engenharia já traz os conceitos de criação, construção, análise, desenvolvimento e manutenção.

A Engenharia de Software se concentra nos aspectos práticos da produção de um sistema de software, enquanto a ciência da computação estuda os fundamentos teóricos dos aspectos computacionais.
O termo foi criado na década de 1960 e utilizado oficialmente em 1968 na NATO Conference on Software Engineering (Conferência sobre Engenharia de Software da OTAN). Sua criação surgiu numa tentativa de contornar a crise do software e dar um tratamento de engenharia (mais sistemático e controlado) ao desenvolvimento de sistemas de software complexos. Um sistema de software complexo se caracteriza por um conjunto de componentes abstratos de software (estruturas de dados e algoritmos) encapsulados na forma de procedimentos, funções, módulos, objetos ou agentes e interconectados entre si, compondo a arquitetura do software, que deverão ser executados em sistemas computacionais.

Os fundamentos científicos envolvem o uso de modelos abstratos e precisos que permitem ao engenheiro especificar, projetar, implementar e manter sistemas de software, avaliando e garantindo suas qualidades. Além disto, deve oferecer mecanismos para se planejar e gerenciar o processo de desenvolvimento. Empresas desenvolvedoras de software passaram a empregar esses conceitos sobretudo para orientar suas áreas de desenvolvimento, muitas delas organizadas sob a forma de Fábrica de Software.

A Engenharia de Sistemas é uma área mais ampla por tratar de todos os aspectos de sistemas baseados em computadores, incluindo hardware e engenharia de processos além do software .

Fonte: Wikipedia

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Engenharia Genética


A Engenharia Genética é um conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de genes de um determinado organismo, geralmente de forma artificial. Esta manipulação envolve duplicação, transferência e isolamento de genes, com o objetivo de produzir organismos geneticamente melhorados para desempenharem melhor suas funções e produzir substâncias úteis ao homem.
Através da engenharia genética muitos hormônios passaram a ser produzidos por bactérias com DNA modificado, como por exemplo, a insulina, que era produzida por animais e causava alguns efeitos colaterais indesejáveis em seres humanos. O hormônio de crescimento era extraído da hipófise de cadáveres e houve casos de pessoas que se contaminaram com uma doença neurológica chamada Creutzfeldt-Jakob.


Fonte: InfoEscola

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

História e engenharia



O conceito de engenharia existe desde a antiguidade, a partir do momento em que o ser humano desenvolveu invenções fundamentais como a polia, a alavanca e a roda. Cada uma destas invenções é consistente com a moderna definição de engenharia, explorando princípios básicos da mecânica para desenvolver ferramentas e objetos utilitários.
O termo "engenharia" em si tem uma etimologia muito mais recente, derivando da palavra "engenheiro", que apareceu na língua portuguesa no início do século XVI e que se referia a alguém que construía ou operava um engenho. Naquela época, o termo "engenho" referia-se apenas a uma máquina de guerra como uma catapulta ou uma torre de assalto. A palavra "engenho", em si, tem uma origem ainda mais antiga, vindo do latim "ingenium" que significa "génio" ou seja uma qualidade natural, especialmente mental, portanto uma invenção inteligente.
Mais tarde, à medida que o projeto de estruturas civis - como pontes e edifícios - amadureceu como uma especialidade técnica autónoma, entrou no léxico o termo "engenharia civil" como forma de distinção entre a atividade de construção daqueles projetos não militares e a mais antiga especialidade da engenharia militar.

 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Engenheiros famosos que trabalham para o Google


Top 5 de engenheiros que com seus projetos independentes de sites alcançaram sucesso mundo a fora

1- Orkut Büyükkökten - Engenheiro turco que criou o Orkut com 17 anos. A rede social mais tarde comprada pela própria Google.
2 - Evam Williams - Engenheiro americano criador do Blogger mais tarde vendido ao Google e tambem criador do Twitter.
3 - Dennis Crowley -  Criador da nova sensação das rede sociais o Foursquare que permite que você saiba onde seus amigos estão por meio de check-ins
4 - Paul  Buchheit - criou nada menos do que o Gmail.
5 - Belsasar Lepe - Criador do Ooyala site de vídeos.Vale cerca de 1 bilhão apenas.

Fonte: YouPublic

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Engenharia



Tradicionalmente, a engenharia lidava apenas com objetos concretos e palpáveis. Modernamente, porém, esse cenário mudou. A engenharia lida agora também com entidades não-palpáveis, tais como custos, aplicações informáticas e sistemas.
Na engenharia, os conhecimentos científicos, técnicos e empíricos são aplicados para exploração dos recursos naturais e para a concepção, construção e operação de utilidades.

Resolução de problemas

Os engenheiros aplicam as ciências físicas e matemáticas na busca por soluções adequadas para problemas ou no aperfeiçoamento de soluções já existentes. Mais do que nunca, aos engenheiros é agora exigido o conhecimento das ciências relevantes para os seus projetos, o que resulta que eles tenham que realizar uma constante aprendizagem de novas matérias ao longo de todas as suas carreiras.
Se existirem opções múltiplas, os engenheiros pesam as diferentes escolhas de projeto com base nos seus méritos e escolhem a solução que melhor corresponda aos requisitos. A tarefa única e crucial do engenheiro é identificar, compreender e interpretar os constrangimentos de um projeto, de modo a produzir o resultado esperado. Normalmente, não basta construir um produto tecnicamente bem sucedido, sendo também necessário que ele responda a outros requisitos adicionais.
Os constrangimentos podem incluir as limitações em termos físicos, criativos, técnicos ou de recursos disponíveis, a flexibilidade para permitir modificações e adições futuras, além de fatores como os custos, a segurança, a atratividade comercial, a funcionalidade e a suportabilidade. Através da compreensão dos constrangimentos, os engenheiros obtêm as especificações para os limites dentro dos quais um objeto ou sistema viável pode ser produzido e operado.
Tipicamente, os engenheiros irão tentar prever o quão bem os seus projetos se irão comportar em relação às suas especificações, antes de ser iniciada a produção em larga escala. Para isso, irão empregar, entre outros: protótipos, maquetes, simulações, testes destrutivos, testes não destrutivos e testes de esforços. Testar assegura que o produto irá comportar-se de acordo com o esperado.
Como profissionais, os engenheiros levam a sério a sua responsabilidade em produzir projetos que se comportem conforme o esperado e que não causem males não intencionados ao grande público. Tipicamente, os engenheiros incluem uma margem de segurança nos seus projetos para reduzir o risco de falha inesperada. contudo, quanto maior a sua margem de segurança, menos eficiente se poderá tornar o projeto.
A engenharia também se ocupa do estado dos produtos falhados. A sua aplicação é muito importante a seguir a desastres como o colapso de pontes ou a queda de aviões, onde uma análise cuidadosa é necessária para descobrir as causas das falhas ocorridas. Este estudo poderá ajudar o projetista a avaliar o seu projeto com base em condições reais ocorridas no passado com projetos semelhantes.

 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Origens da Engenharia Militar


A primeira civilização a ter uma força especialmente dedicada à Engenharia Militar foi talvez a Romana. As Legiões Romanas tinham um corpo de engenheiros conhecidos por "architecti". A Engenharia Militar Romana tornou-se proeminente entre as suas contemporâneas e a escala de certos dos seus feitos, tais como a construção de fortificações com comprimentos superiores a 60 km, em apenas algumas semanas.
O advento da pólvora e a invenção do canhão deram novo impulso à Engenharia, que teve de adaptar suas fortificações para fazer face ao poder das novas armas. Mas foi na França que a Engenharia Militar científica começou a surgir com a primeira escola de Engenharia do mundo.
Grandes matemáticos foram Engenheiros Militares de Napoleão, tais como Gaspard Monge (criou a geometria descritiva como solução de um problema de fortificações e que foi segredo militar durante 15 anos na França), Fourier, Laplace, entre outros.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Engenharia nuclear


Explorar os incríveis poderes dos átomos é um antigo sonho humano. A Engenharia Nuclear foi criada justamente para controla-los.

Engenheiros nucleares pesquisam e desenvolvem os processos, instrumentos e sistemas para laboratórios governamentais, indústrias privadas e universidades que aproveitam os benefícios da radiação e da energia nuclear em prol da sociedade. Eles planejam como usar materiais radioativos em manufatura, agricultura, medicina, geração de energia e diversas outras formas. Muitos engenheiros nucleares projetam, desenvolvem, monitoram e operam usinas nucleares, usadas para gerar energia. Eles podem trabalhar no ciclo de combustível nuclear - a produção, manuseio e uso de combustível nuclear e o processamento seguro do lixo produzido pela geração de energia nuclear. Outros pesquisam a produção de energia por fusão nuclear. Alguns se especializam no desenvolvimento de fontes de energia para espaçonaves utilizando materiais radioativos. 

Outros ainda desenvolvem e mantêm a tecnologia de imagens nucleares usada para diagnosticar e tratar problemas médicos.

Este ramo da Engenharia busca pesquisar e controlar o incrível poder potencial que existe dentro dos átomos.
Este poder, chamado de Energia Nuclear ou então Energia Atômica é um dos maiores poderes conhecidos pela raça humana, sendo a base também para a construção de nossa arma mais poderosa, no caso, as Bombas Atômicas.

Sendo usada para o bem, gerando Energia Elétrica e contribuindo para a Medicina, ou então para o mal na construção de Armas de Guerra, a questão da Energia Nuclear é um dos ramos da ciência mais promissores atualmente.

Considerada durante boa parte do século XX, uma mera especialização da Engenharia Química, a Engenharia Nuclear só passou a ser considerada uma Engenharia Plena (ou independente) a partir da Segunda Guerra Mundial.

A partir desta época com o desenvolvimento das primeiras Usinas Nucleares e também da Bomba Atômica poucos anos depois, a Engenharia Nuclear deu um grande avanço, passando de uma ciência teórica para se tornar uma ciência cada vez mais prática.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Engenharia de transporte


O transporte é um fator essencial à vida como conhecemos hoje.  Ele foi importante para muitas sociedades no passado e o será mais ainda para as sociedades do futuro.  A adequação do sistema de transportes é assim um excelente índice do desenvolvimento econômico de um país.

A engenharia de transportes é um dos grandes ramos de atuação da engenharia civil, compreendendo o estudo: da técnica das estradas rodoviárias e ferroviárias, hidrovias, portos e pistas de aeroportos, engenharia de tráfego; sistemas de comunicação; modelos de planejamento em transportes, estudos de viabilidade, entre outros.

A primeira função dos transportes é a de ligar a população ao uso da terra, pelo movimento de pessoas e bens, de um lugar para outro.    O homem e a sua capacidade de produzir não estão assim limitados ao seu meio local.    Com os transportes o homem torna-se capaz de expandir os seus interesses e a sua influência sobre o mundo inteiro, e, ao lado disto, passa a ser influenciado pelos contactos com outros povos e lugares.   O fato de nem sempre tais contactos terem sido mutuamente benéficos não diminui o significado dos transportes.

O transporte traz óbvias contribuições à economia e à atividade industrial e contribui também para o desenvolvimento cultural de uma nação.

Fonte: UTFPR 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Educa Mais Brasil

O Educa Mais Brasil oferece bolsa de estudo de 50% do Ensino Fundamental a Pós-Graduação (Presencial e EAD) a estudantes que não podem pagar uma mensalidade integral.

O Programa tem 8 anos de atuação no mercado e já aprovou mais de 70 mil alunos em mais de 200 Instituições parceiras em todo o Brasil.

As inscrições para o Programa são gratuitas e podem ser feitas através do site www.educamaisbrasil.com

Maiores informações pela Central de Atendimento: 0800 724 7202 de segunda a sexta-feira das 9:00haàs 18:00h e sábado das 08:00 as 16:00h ou através do email: sac@educamaisbrasil.com

- Bolsa de 50% da mensalidade;
- Ensino Fundamental a Pós-Graduação (Presencial e EAD);
- Instituições em todo Brasil;
- Não há pagamentos adicionais após a formatura;
- Mais de 70 mil alunos aprovados;
- Maior programa de Bolsas de Estudo do Brasil.


Site: Educa Mais Brasil
Facebook: Facebook EducaMais Brasil

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Engenharia de Segurança do Trabalho





É o ramo da engenharia responsável por prevenir riscos à saúde e à vida do trabalhador. O engenheiro de segurança do trabalho tem a função de assegurar que o trabalhador não corra riscos de acidentes em sua atividade profissional, sejam eles danos físicos, sejam danos psicológicos. É ele quem fica encarregado de administrar e fiscalizar a segurança no meio industrial, organizando programas de prevenção de acidentes, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeções e emitindo laudos técnicos.. O engenheiro de segurança pode, ainda, ministrar palestras e treinamentos e implementar programas de meio ambiente e ecologia.

O curso
O currículo apresenta um leque variado de disciplinas. O aluno estuda muita física, química e matemática - matérias relacionadas à engenharia e à arquitetura, que dão conhecimento para os projetos de segurança e diagnósticos de riscos no trabalho. A grade abrange ainda filosofia, cidadania, antropologia e psicologia, fundamentais para que o estudante entenda os aspectos culturais e sociais relacionados à profissão. Além disso, há disciplinas mais específicas, como ergonomia (estudo da relação entre homem, meio e ferramenta de trabalho, a fim de proporcionar o máximo de conforto, segurança e produtividade), higiene do trabalho (ruído, vibração, temperatura), primeiros socorros, toxicologia e uso correto de máquinas, equipamentos e ferramentas. Antes de se formar, o aluno deve passar ainda por um estágio e apresentar um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Eng. de Saúde e Seg.; Eng. de Seg. no Trab.
Funções de um engenheiro de segurança do trabalho - CBO 0-28.40
O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. São funções do engenheiro de segurança do trabalho:
  • assessora empresas industriais e de outro gênero em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de trabalho, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, para determinar as necessidades dessas empresas no campo da prevenção de acidentes;
  • inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas;
  • promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes;
  • adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao trabalhador;
  • executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral;
  • estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, comercial ou de outro gênero, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho;
  • realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança.
O mercado de trabalho
Embora seja uma graduação nova, já é possível perceber um mercado para esse profissional, porque o Ministério do Trabalho impõe normas a serem seguidas pelas empresas para garantir o bem-estar e segurança de seus funcionários.. Os bacharéis encontram emprego em empresas de médio e grande portes, que mantêm uma equipe para cuidar dos assuntos relacionados à segurança, atuando ao lado do técnico de segurança, do médico laboral, do enfermeiro e auxiliares. Esse engenheiro deve ficar atento às atividades diárias dos fune
Segurança do Trabalhocionários, prover orientação aos gestores e diretores quanto às normas previstas na legislação trabalhista e fornecer apoio aos funcionários recém-contratados. O engenheiro de segurança do trabalho pode ainda optar por atuar como autônomo, prestando consultoria para as empresas.
Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).


Fonte: Guia do estudant